O CAMINHO DAS PEDRAS. A bucólica cidadezinha se embalava respirando suas cotidianas tragicomédias, protagonizadas pela crescente fúria do puritanismo feminino, frente à proliferação das personagens da casa vermelha. O encanto só foi quebrado quando a catástrofe se abateu sobre ela... A orelha cortada encontrada no táxi do Juca Bala, a semidestruição do cemitério local, e a invasão da igreja do padre José, que já então curtia as agruras do seu amor. A cidade abrigava um valioso tesouro. Por ele lutava a Cúria, a polícia; o taciturno prefeito, e o manda chuva local: coronel Virgílio, senhor da vida e da morte. O mundo veio abaixo quando, numa tarde calorenta, afogaram-na em lágrimas e sangue. Só teve realmente paz quando o padre livrou-se do fardo que o arqueava, o fulgor ofuscou os olhos guerreiros, e a encantadora e misteriosa policial pôde alcançar a felicidade que a vida até então lhe tinha negado.