O Azorrague Cívico investiga o paradoxo da existência humana: na tentativa de emancipação, a sociedade acaba por criar novas formas de aprisionamento. A busca por liberdade, longe de ser um caminho fácil, frequentemente se converte em ciclos de autossabotagem, em que cada avanço moral, social ou tecnológico resulta em estruturas que limitam o indivíduo.
A obra percorre temas como hiperconectividade, fragmentação social, individualismo e os mecanismos de controle que surgem em nome do progresso. O azorrague, símbolo de disciplina e punição, é reinterpretado como um ciclo recorrente na trajetória humana, em que o próprio desenvolvimento se torna o instrumento de coerção.
Por meio de uma análise filosófica e sociológica, o livro examina as dinâmicas que moldam as relações humanas e os sistemas que regulam a vida contemporânea, questionando se a liberdade que buscamos é realmente possível dentro das estruturas que criamos.