Uma quadrilha em Belo Horizonte arma um golpe para explorar empresários em situação devedora junto a Pre-vidência. Forneciam guias de dívidas exorbitantes e uma procuradora boazinha intermediava um empréstimo com uma instituição bancaria, dando a hipoteca de sua firma como aval. Depois ela espalhava nos meios financeiros boatos que a firma estava na bancarrota e ia abrir pro-cesso de falência. A instituição financeira se assustava e ameaçava cobrar a dívida e com ajuda da procuradora era oferecido ao empresário a compra da hipoteca por um agiota com juros extorsivos, dando um prazo para ele resgatá-la e redigiam um acordo a titulo de crédito unilateral em favor do mutuante. Para que não houvesse desconfiança a papelada era guardada em um cofre de aluguel em bancos no entorno da capital. Um grupo assaltava o banco e roubava tudo que havia no seu interior, inclusive no cofre onde estavam os papeis e o empresário não podia dar queixa a polícia para não se comprometer e ficava com o prejuízo.