Situado no futuro distópico do aclamado Oryx e Crake, O ano do dilúvio é ao mesmo tempo um emocionante conto sobre a amizade e outro marco da ficção especulativa de Margaret Atwood.
A sociedade e as espécies têm mudado rapidamente, e o pacto social em pouco tempo se torna tão frágil quanto a estabilidade ambiental. Adão Um, o gentil líder dos Jardineiros de Deus – uma seita dedicada à fusão da ciência e religião, bem como à preservação de toda a vida vegetal e animal –, há muito tempo prevê um desastre natural que alterará a Terra como a conhecemos. Agora, a tragédia anunciada finalmente entrou em curso, obliterando a maior parte da vida humana.
Duas mulheres sobreviveram: Ren, uma jovem dançarina trancada dentro de um bordel de primeira classe, e Toby, uma Jardineira de Deus, entrincheirada em um luxuoso spa, onde muitos dos tratamentos medicinais são comestíveis.
Haveria outros sobreviventes? Amanda, a bioartista amiga de Ren? Zeb, seu padrasto e defensor? Jimmy, seu antigo namorado, que conhecemos em Oryx e Crake? Teriam os degredados da Arena Painball escapado?
Enquanto isso, as formas de vida ligadas à manipulação genética estão proliferando: a mistura de carneiro e leão, as cabras de pelos longos, os porcos com tecido cerebral humano. Enquanto Adão Um e seu bando percorrem este estranho mundo novo em meio às novas forças dominantes, Ren e Toby terão que decidir seus próximos passos. Mas antes precisam escapar de seu confinamento.
Sombrio, irônico e provocador, o segundo livro da trilogia MaddAddão é mais uma prova do poder visionário de Atwood.