Ao longo de muitos anos ouvindo os pacientes no consultório de Psicoterapia, um aspecto sempre me chamou a atenção com muita intensidade: todos, praticamente todos, tinham extrema dificuldade de lidar com o sentimento do AMOR.
Muitos, inclusive, por absoluta carência afetiva e inabilidade vivencial, trocavam, num mecanismo de defesa teatral e magnânimo, o AMOR pelo VALOR, o qual se tornava o centro de todas suas atenções. E realizações.
Tão intensa é essa falta de AMOR observada que acreditamos, realmente, na hipótese de os distúrbios psiquiátricos terem uma única origem em sua complexa e rica patologia clínica: o DESAMOR.