Aqui estou eu novamente! Achei que estava tudo resolvido e finalizado com os três títulos: o amor não dito é o som mais alto de todos, o amor não dito AINDA é o som mais alto de todos e o amor não dito SEMPRE SERÁ o som mais alto de todos... e não é que a inquietação bateu, outro título surgiu para dar sequência e agora venho dividir o resultado deste quarto livro – o amor não dito DEVERIA SER o som mais alto de todos, com todos vocês. Para quem, infelizmente, não teve a oportunidade de acompanhar a trilogia e chegou agora no lançamento deste novo capítulo da minha vida – rápida explicação: O primeiro livro foi estruturado em uma espécie de capítulos, onde os poemas, poesias e crônicas tivessem vinculação ao título/sentimento. Foi uma experiência desconfortável num primeiro momento, ser tão transparente. Por este motivo, a inclusão dos capítulos. O primeiro livro possui vários textos antigos e muito relevantes pra mim, em função da experiência de um casamento, que o meu eu de hoje não suportaria nem um ano e flertes nas histórias que ocorriam no meu cotidiano. O segundo livro veio mais cru e ainda mais honesto que o primeiro. Quis que ele funcionasse como um "reality show" dentro dos meus dias. Logo, o que eu sentia era imediatamente catapultado para meu caderninho de anotações e, posteriormente, virava novos textos. As frases e sentimentos se tornaram mais honestos e em alguns casos, obscenos também. E se a proposta era passar para as páginas o que eu sentia, não poderia ter sido diferente. Ele é real e muito vivo. Por este motivo pode se ver uns três, talvez até quatro textos sequenciais abordando o mesmo assunto. São inúmeras as confissões e não me arrependo em nada. A vantagem disso tudo é escrever, é a necessidade vital de trocar a pele e sentir. O terceiro, que deveria encerrar o que chamei anteriormente de trilogia e agora não mais será com a sequência que divido agora, apresenta novos desfechos, outras novas tentativas de sobrevivência, alguns sonhos – pois sim, um homem de 40 anos deve sonhar e ainda é leve e simples quando possível, orgânico quando necessário e fiel acima de tudo. Novamente, convido você leitor a fazer, se possível for, uma análise psicológica dos diferentes comportamentos humanos perante uma crise, seja ela qual for. O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas vivem ou não vivem até suas mortes. A maioria das mortes das pessoas é um engano. Não sobrou nada para morrer. Exatamente por este motivo, a minha certeza se faz absoluta ultimamente... o amor não dito DEVERIA SER o som mais alto de todos.