As inúmeras religiões e todas as respeitáveis filosofias que desde o raiar da civilização se fazem presentes a nortear a humanidade nas noites dos milênios sem fim, sempre foram, alicerces seguros, úteis e válidos aos distintos patamares por que tem estagiado a criatura humana em sua eterna jornada rumo à perfeição. Mesmo as mais primitivas, as rudimentares, as de simbologia de múltiplo enfoque, tem o seu valor educativo reconhecido na formação do homem a cada etapa vencida.Assim sendo, e em especial para temas filosófico religiosos, toda análise deveria ser pautada e precedida, sempre, da bondade por parte do observador honesto materializando-se o labor e a exortação num trabalho cooperador e construtivo. Partindo dessa lógica torna-se fácil adivinhar os mais diversificados, os tênues e desconhecidos detalhes que possam ser destacados na vida da expressiva figura do Messias de Nazaré, certo que a coerência de princípios será sempre a mais honesta e a mais importante de todas elas. Nisso, a saga de um virtual amigo de Jesus aos tempos do cristianismo nascente, muito mais que um simples exercício de retórica e de linguagem, acaba por se tornar valiosa oportunidade de rever os conceitos básicos da doutrina de amor e mansidão em sua pura lavra de origem, legada pelo mais portentoso marco de luz que singrou esses mesmos ares que hora respiramos.