Alguém nos dias de hoje há de se perguntar por que ainda há indivíduos entusiastas que se preocupam em escrever textos em linguagens que romantizam assuntos tão tolos como a origem de uma família. A todas essas pessoas eu respondo, de uma maneira bem simples e direta, que é somente através do conhecimento adquirido previamente pelos nossos ancestrais que teremos entendimento de quem somos. Algumas pessoas preferem pular essa etapa não dando a importância devida. Mas o alcance do tão almejado aperfeiçoamento enquanto ser humano deve-se sempre ao aprendizado transcendental deles. E, quer queiramos ou não, sempre foram eles mesmo, com seus modos de ser, costumes e tradições, que deram a formação mais profunda do nosso existir. Então eu creio que, por extensão, precisamos ficar atentos mesmo às coisas cotidianas, na sabedoria oculta da linguagem do cotidiano, para que conheçamos as virtudes e mesmo as imperfeições ancestrais que estão adormecidas. Tais predicados encabeçam uma relação entre o passado, presente e o nosso futuro.