Um crítico de arte americano viaja a Berlim para visitar no leito de morte Schmidt, seu ex-melhor amigo e nêmesis intelectual. Ambos são obcecados há décadas por uma mesma pintura, O abismo de São Sebastião, de autoria do conde Hugo Beckenbauer, pintor renascentista obscuro do século XVI.
Ao longo da viagem até a Alemanha, o narrador mergulha em reflexões profundas sobre a vida e a obra de Beckenbauer, assim como sobre as complexas dinâmicas de seu relacionamento com Schmidt. Um romance sombrio e cômico sobre arte, crítica e obsessão.
"Evocativo da obra de Thomas Bernhard, László Krasznahorkai, Gilbert Sorrentino e outros grandes obsessivos literários de um estilo satírico, O abismo de São Sebastião, de Mark Haber, é extremamente inteligente, afiado como um bisturi, diabolicamente engraçado e, em última análise, genuinamente emocionante." – Laird Hunt