Nem sempre as palavras bastam, ou as vezes, não as escolhemos com sabedoria. E nesses instantes de insensatez ou lentidão, dizer nunca e para sempre parece ser o mais apropriado. Para sempre é de uma boniteza singular, mas algumas vezes assusta. Conviver com uma dor, para sempre – é excruciante! Nunca enxergar, perder alguém, conviver com a certeza do nunca mais, e acordar dia após dia, sabendo que a ausência será para sempre. Amar para sempre e não sentir a pessoa amada nunca mais. Algumas dores, que deveriam ser esquecidas, podem ficar para sempre. Frustrações podem não se curar, nunca! E a vida pode nos levar à dois extremos, NUNCA ou PARA SEMPRE. Ou podemos escolher o que sempre vai estar em nós e o que nunca vai fazer morada. Amar alguém pode ser para sempre! Mas nunca seremos detentor do tempo.