Dia desses interpelaram-me numa conversa sobre escrever um LIVRO. Pensei por alguns segundos, e respondi com facúndia. Para se escrever algo, primeiramente precisa-se fazer um levantamento, um estudo da área, um diagnóstico sobre o que vai dizer, ou descrever. Acredito que isso não é só em livros. Até para casar, viajar temos que fazer isso. Tudo na vida precisa-se de um planejamento, uma ação, um aceite e depois basta acreditar que os resultados fluirão. A conversa tomou prumo e saiu um. Agora, já posso lhes garantir que conto nas mãos e dos dedos. Assim de um poético e outro de crônicas, apareceu mais um – Um livro de resgate histórico sobre nosso povo, nossa gente, e os logradouros. De um e mais um formou-se o "Livro de Cordel" que fala dos causos vividos em nossa região e nas adjacências de meu torrão. Os meus saíram da caixola e foram parar nas Livrarias, na internet, nos encontros culturais, nas Feiras de Livros. Assim descreveu um poeta – filósofo "Livro não foi feito para enfeitar prateleiras". Livro foi feito pra LER. Logo eu, aquele menino lá do interior que década em outrora sequer tinha papel para rabiscar o que pensava e sonhava. Mas, alguém acreditava. Minha mãe, claro. Depois eu mesmo. Hoje no mundo moderno está mais fácil, até por celular manda-se uma imensidão de escritos e informações. E digo-lhes nos quatro cantos encontramos um cristão teclando escrevendo o que vem à cabeça. Daí surgiu um quesito desse novo desafio. Escrever através de versos e rimas sobre os causos que aconteceram e que contam nas estórias de nossa gente e por essa banda de cá do meu Ceará. Esse é mais um, depois de poucos que já estão a rodar por aí no meu Brasil aguerrido. Confesso que não conto quantos – digo-lhes apenas mais um. Assim sendo, é como se faz e termina o ano. Num dia o primeiro do ano e depois segue a força da Natureza e de Deus, nosso Criador - Uma semana, uma quinzena, um mês, um semestre: Um Ano. Assim esculpiu o tempo detalhadamente num de seus belos poemas "O Tempo de Mário Quintana." O título original é - Seiscentos e Sessenta e Seis, publicado pela primeira vez em 1980. Mas, "O Tempo soou melhor como um sino que timbre na torre de uma Catedral." Cada livro publicado por mim aflora um sentimento de expressar meus defeitos. Pois, a crítica vem no final de cada leitura. Por isso eu amo e sempre procuro a perfeição, no desejo de ser bom. Mas, bom mesmo, só existe um: Meu Deus!