A busca frenética do ser humano por conhecimento, o faz esbarrar com seu próprio "ser" personificado em seu "eu". Esse "eu" configurado por influências externas, como tradições, culturas, éticas, entre outros fatores não menos importantes leva esse ser tão expert se perder em análises que faz de si mesmo, pois se descobre ignorante a sua própria pessoa ao perceber que sua estrutura que parece ser única e tão sólida depende de suas partes. Partes que lhes são inerentes e entre elas, algumas se destacam como o entusiasmo, a fantasia (ou imaginário) e a espiritualidade. Cada uma dessas partes, são únicas em suas essências e imprescindíveis na constituição do todo de um sujeito. É como considerar a constituição tricotômica do homem, ou seja, corpo, alma e espírito. Tirar uma dessas partes de alguém é como lhe amputar a vida, arrancando lhe o coração. Sob o ponto de vista dessa tríade (entusiasmo, fantasia, espiritualidade), a obra se desprende abordando cada pedaço como parte de um todo, no entanto, independentes, mas necessários para que haja um conjunto. Assim, cada parte é parte de um todo, um todo em pedaços; pedaços que carregam em si, motivação, sonhos e fé.