Uma frase poética atinge o coração. Mas uma poesia, aquela chamada poética, formada por um rótulo identificado pelos acadêmicos da língua portuguesa como Literatura de Cordel, passa pelo coração mas marca, como uma sombra, a alma será a nossa inspiração que podera ser estudada como uma:* QUADRA, a capiria, embolaba ou matuta, simples nas suas estrofes de quatro versos, esquecida pelos repentistas e cordelistas, que se sofisticaram e deixaram de lado as rimas cada duas linhas, saltadas ou contínuas, ou em toda a poesia. Surge no seu lugar a: * SEXTILHA, de seis versos de seis pés, colcheia ou repentes, no ritmo do baião, mas que alguns "experts" alteram para a desconhecida * SEPTILHA de sete versos; setena (de sete em sete), quase um Teatro, ou no caso Cordel do Absurdo, do humilhado, do pânico, do oprimido com semelhantas ao Surrealismo de Augusto Boal. Mas o sentido completo da Literatura de Cordel acontece os versos chamados de , * OITAVA ou oito versos, pés ou oitavas-em-quadrão ( duas quadras com sete sílabas, originado a poesia mais conhecida e popular ou seja, o * QUADRÃO, onde os três primeiros versos rimam entre si ( quarto com oitavo, quinto,sexto e sétimo entre si ) sendo encerradas por verso pré-estabelecido. * Vamos deixar para o pessoal da Academia, estudar a DÉCIMA, tão a gosto na glosa dos motes, nas pelejas e no corpo de romances, em desdobramentos sem fim. Em alguns casos até o MARTELO heróico ou satírico chega até aos desafios, com nomes agalopado ou galope à beira-mar. No final e antigos aparecem a REDONDILHA, CARRETILHA, sempre com regras da métrica, na sinalefa, sinérese, sempre na busca de rimas consoantes ou toantes. *, Quem sabe que neste trabalho, possamos encontrar um verso de pé quebrado ( aquele mal feito, nunca errado), brancos e brandos, outros rimados, outros soltos, procurando o gosto do freguês, a alma do escritor e no fim, fazer história como parte e o todo. * JP na zona ou João Pessoa no governo, Qualquer que seja a escolha é mexer em um grande vespeiro político e resulta numa nuvem negra que desenha no ar todo o ódio de uma colmeia. * Mexer em LITERATURA DE CORDEL resulta buma chuva branca de criatividade que desenha em páginas virgens todo o amor da história e do autor. * Um CORDEL sustentando um vespeiro pode ser a senha deste livro, pois no passar das páginas a LITERATURA começa a (re)(descobrir e a balançar (re)conhecimentos feitos de SOMBRAS de uma família, graças aos depoimentos dos envolvidos direta ou indiretamente. * João Pessoa ou JP é o fundo de luz no romance que produz as SOMBRAS, reais ou imaginárias, trêmulas, disformes, lançadas em qualquer lugar, provocando todos os tipos de reações. * No primeiro momento a cólera seguida pela paixão, passando pela vingança e dor para terminar no amor e no carinho. * Boa Leitura. Neste e nos outros cinquenta livros do autor...