Então escuto algo se arrastando, olho e vejo Roberto, com sua calça social, camisa branca manchada de sangue, seu cabelo castanho e seus olhos, arregalados. Em sua mão direita o revolver, ele se arrasta lentamente vindo da outra extremidade do corredor, ela o aguarda diz, entre ou vai deixa-la zangada, sua voz e como de uma pessoa com câncer na garganta, rouca e baixa, ele continua lentamente em minha direção, não eu respondo, ele esta a uns dez metros, atrás só escuridão, outra pontada em minha cabeça, só que está quase me derruba, vou me apoiar na parede, mas ela não e solida.......