Você veio à mim completamente devastada, mutilada, alterada. Minha verve feminina-masculina latejante. E precisei gentilmente te escrever, pra dar vazão as sensações que a ausência de sono e objetivos mal sucedidos me causaram. Nascida da destruição de anos, do seu criador, sua sanha me escreveu. Você nasceu, feia criança. A maior de todas as minhas criaturas. Filha da lama do pântano, da enchente e da bonança. Da tempestade, do caos, do nonsense de uma mente insana. Trazida pela magia poética paraibana, em embate com a fagulha acesa potiguar-janduiense. Neta de Hélio Oiticica nos fins dos anos 60, a própria criação desordenada...