O calor que compõe o frio fazia as pernas do menino tremerem. Ele sorriu e pôs-se a escalar a tarde nas paredes da catedral. O sono, mas também o despertar. A vontade de Deus. O menino queria chegar mais perto dEle escalando as portas da congregação. Deus-menino. Aconteceu. Na verde folha que, soprada pelo vento, desfez-se de seu ramo, veio Deus. E quando Deus veio, o menino desistiu de si. Toda ida a Deus é frio queimando a tarde. Deus é quem vem. O menino de alma e corpo purificados pelo encontro sussurrante com Deus firmou seus pés de menino e foi dormir entre as árvores na certeza da folha que cai.