(...)é preciso colocar de lado, parte daquela famosa frase, onde muitos escritores, dizem não ter a mínima pretensão de se fazerem ouvidos, e somente para agradar o pai e a mãe é que escrevem toda uma brochura; somente pelo amor as palavras tão somente é que resolvem perder noites de sono, avançar muitas vezes as madrugadas em busca da tão esperada inspiração, a qual, traiçoeiramente, muitas vezes não comparece. Etc. Excetuando-se parte dessa pretensa humildade, fato é que, longe de desejar atingir o estrelato, pretendo pelo menos, que algum curioso, leia, e entenda, e atenda o apelo disfarçado ao bom senso e ao amor do próximo feito em tão poucas linhas, escritas, é verdade, em momentos de furor e por que não? De revolta... Isso porque, não acredito que uma sociedade como essa, tão, tão, digamos pretensiosa, possa render-se aos apelos de outrem, sem que seus brios sejam postos à prova e de certa forma, seu amor-próprio seja testado. Longe de mim a pretensão de dizer tudo e a todo custo, lutando para escrever e não dizer nada, não acredito que livros, teorias, frases escritas possam modificar a sociedade, mas, pelo menos, pode fazê-la entender onde erra e o porquê disso!