A indústria brasileira vinculada aos alimentos tem se demonstrado aberta a novas práticas, com profissionais focados na área de nanotecnologia, em que o conhecimento científico está intrinsecamente ligado à capacidade de inovação, designando uma conexão entre o conhecimento e a produção de alta tecnologia, gerando uma relação estreita entre riqueza e liderança. Dentro do agronegócio e observando a cadeia de produção alimentícia, pode-se citar o uso de nanotecnologia desde o início, com preocupações relacionadas à água e ao solo. Outros benefícios estão relacionados ao desenvolvimento de espécies resistentes aos insetos e ao processamento e armazenagem. O agronegócio, tão importante em nosso país, embora tenha suas bases técnicas fortemente fundadas no sistema de produção convencional originário da revolução verde, bem como esteja sofrendo influências dos avanços na biotecnologia, não pode ficar alheio ao desenvolvimento e aplicações já existentes e, para um futuro próximo, das tecnologias em nanoescala. A união de competências e uma atuação interdisciplinar pode dar contribuições inestimáveis na área e proporcionar novas possibilidades para o desenvolvimento social e econômico, seja a curto ou a longo prazo. Assim, o presente trabalho buscou analisar o uso de nanotecnologia na produção agrícola e a sua relação com a cadeia de produção alimentícia, com ênfase nas interfaces econômicas, sociais e sustentáveis, incluindo seus aspectos ambientais.