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Naditude

Naditude

Sinopse

Neste longo poema, as estações se confundem, e o mês de abril — recorrente, quase personagem — carrega o peso do tempo vivido e daquilo que já não volta. Naditude propõe uma travessia pelos escombros da memória, do afeto e do desencanto, em um fluxo de consciência em que Fortaleza, suas chuvas fora de época, seus buracos e suas promessas quebradas servem de plano de fundo para uma subjetividade em colapso. Há vestígios de amor, fragmentos de política, ecos de infância e um desejo insistente de fugir — da cidade, do país, de si mesmo. Com imagens cruas, por vezes líricas, por vezes ácidas, o texto mistura cotidiano e delírio, em um ritmo marcado por repetições e lapsos que revelam mais do que explicam. É um convite à leitura sem respostas fáceis, para quem se dispõe a caminhar por ruas alagadas de lembranças, em busca de algo que talvez nunca tenha existido.