Na ciranda da longevidade, a escritora Edenéa, aos 88 anos de idade, sempre movida por sua fé, descreve mais uma jornada de sua existência, através dos anos que, intensamente vividos, lhe proporcionaram as mais diversas sensações. Da infância farta e feliz, colhendo e saboreando os frutos, ali mesmo, onde suas mãozinhas alcançavam, com os pés no chão, com seus pais e mais quatro irmãos aventureiros, com os sonhos infantis, alimentados pela criatividade do pai Carlos e sob o zeloso desempenho e amor de sua mãe Juracy. Através de sua perseverança em aprender a ler e a escrever, foram consagradas suas obras de poemas e poesias, assim como de sua autobiografia. Entretanto, o tempo não para e as circunstâncias existenciais também sofrem modificações, tanto materiais, quanto emocionais. Assim sendo, em sua quarta obra, um tom melancólico e solitário é observado em sua narrativa, intercalado por sorrisos e grandes alegrias, através de fatos verídicos e memoráveis, que perpetuaram a sua existência, entre familiares, amigos e seus leitores, enriquecendo um pouco mais o conhecimento dos mesmos, sobre suas próprias existências, como suas faces refletidas em águas serenas de um lago mágico. Na ciranda da longevidade, crianças terão acesso às experiências de vida, anteriores às suas existências. Jovens e adultos se lembrarão de histórias contadas por seus familiares, e os que alcançaram a tão sonhada longevidade, sorrirão e se sentirão seguros e convictos de que são os verdadeiros detentores do poder da sabedoria. Em tempos de pandemia, a autora acompanha as conquistas científicas, em prol da humanidade, através das redes sociais e noticiários, com a mesma esperança de outras pandemias e conflitos, que assolaram a humanidade.