Este livro aborda a crítica do Papa Francisco ao interior da Igreja, conforme apresentado na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. Este conceito refere-se a uma visão egoísta e autorreferencial que prioriza a glória humana e o bem-estar pessoal em detrimento da glória de Deus. Francisco identifica essa tendência como uma ameaça à verdadeira missão da Igreja e um desvio dos ensinamentos do Concílio Vaticano II. O autor explora como essa forma de mundanismo se manifesta em atitudes que buscam poder, prestígio e reconhecimento, muitas vezes mascaradas por uma aparência de religiosidade; além de discutir a importância de uma conversão pastoral e missionária, enfatizando a necessidade de a Igreja se renovar continuamente para permanecer fiel à sua vocação, destacando a importância do anúncio do Evangelho e da vivência da fé em ações concretas de amor ao próximo, especialmente aos pobres e marginalizados. Faz também uma análise da resistência de alguns grupos dentro da Igreja às reformas propostas pelo Concílio Vaticano II e pelo Papa Francisco, identificando um movimento de retorno a práticas e mentalidades anteriores ao Concílio, culminando com um apelo à superação do mundanismo espiritual por meio de um compromisso renovado com a mensagem central do Evangelho e a construção de uma Igreja mais inclusiva e misericordiosa, que testemunhe a fé de forma autêntica e transformadora no mundo atual.