Sinopse Nem todas as revoluções fazem barulho. Algumas nascem entre bilhetes anônimos, chá fervendo na cozinha e pegadas de tinta secando no chão de um ateliê improvisado. Em Mulheres que escolheram ser mais do que o mundo espera delas, acompanhamos a criação de um abrigo que começa como um gesto e se transforma em território. Um lugar onde mulheres feridas, inquietas, exaustas ou apenas em silêncio encontram, pela primeira vez, a chance de não serem interrompidas. Mas o livro vai além do abrigo. Ele revela o que acontece quando essas mulheres — Ana, Clara, Luna, e tantas outras que chegam — percebem que não basta sobreviver: é preciso existir com inteireza, mesmo quando o mundo insiste em rotular, conter ou apagar. É também a história das ausências, das memórias plantadas como sementes, das lutas invisíveis que sustentam o que se vê. Uma narrativa de resistência, mas também de escuta. De rupturas internas que ninguém vê, mas que mudam tudo. Este não é um livro sobre grandes feitos. É sobre pequenos gestos que, somados, criam um outro modo de estar no mundo. Porque, às vezes, ser mais do que o mundo espera não é fazer mais barulho. É criar um espaço onde até o silêncio tem lugar.