A participação feminina na política através da instituição das cotas de gênero, resgata a importância que deve ser dada a mulher como player na política e como consolidadora do crescimento do ser humano e da família.
A ocorrência de fraude a legislação por meio do lançamento de candidaturas femininas fictícias apenas para o preenchimento da cota, demonstrou que em muitos casos, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral-AIJE era a única forma de coibir o abuso de poder político da atividade fraudulenta.
Todavia, a atividade judicante no âmago da Justiça Eleitoral de Santa Catarina, mostrou-me outra realidade, na qual pude perceber que, em muitos casos a famosa AIJE não se torna um mecanismo garantidor da participação feminina na política, mas sim um instrumento punitivo que alcança mulheres eleitas legitimamente.