O foco deste trabalho consiste na análise aprofundada dos elementos motivadores no ambiente de trabalho. Após ampla identificação, localização, compilação e análise das teorias que embasam a matéria, procurou-se demonstrar que a remuneração não é fator determinante para a captação ou retenção de talentos no ambiente corporativo. Por meio de pesquisa bibliográfica, foram abordados desde os estudos e teorias sobre motivação, frutos da aliança entre psicologia e administração nos anos 1930 passando por Hierarquia das necessidades de Maslow, teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg em 1959. Mediante esta visão histórica, foram identificadas teorias de motivação de funcionários baseadas em recompensa, motivação, satisfação e benefícios para chegar ao cerne do objetivo deste trabalho. Foram identificados os principais fatores motivadores no ambiente de trabalho por meio de pesquisa com 55 pessoas empregadas em diversos níveis, atuando em diferentes tamanhos de organizações. Por meio da documentação das relações motivacionais, tais como flexibilidade de horário, plano de carreira, investimento na qualificação e salário, entre outros, a hipótese de que salário não é o principal motivador foi testada e, na amostra, evidenciada. O item que mais se destaca como motivador, para os respondentes, foi ambiente de trabalho; com 66% das escolhas seguido por 63% de respostas o reconhecimento do resultado profissional e, em 3º lugar, com 60% das escolhas, o investimento na qualificação profissional.