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Morrer de novo – 2ª Edição

Morrer de novo – 2ª Edição

Sinopse

Morrer de novo é um romance que satiriza as inúmeras crenças sobre algum tipo de vida após a morte. Sátira impiedosa também da época obscura que trouxe retrocessos, como preconceitos e censuras. Se a identidade é a memória, perdê-la significa morrer. Um homem que morre ainda jovem aparece em um mundo sobrenatural, mistura de crenças greco-romanas, judaicas, cristãs, islâmicas, budistas, espíritas, mostradas em seu absurdo. Um homem condenado a reencarnar passará pela morte, perderá seu eu. Preservar a memória é estratégia de sobrevida. Trabalho de recompor e depois transmitir o que se é. Alegoria das técnicas literárias memorialísticas. Mas como, sem meios? O tédio enlouquece essas pessoas que nada podem fazer. Elas se infantilizam, se desesperam. Como existir sem a arte, a ciência, uma biblioteca, uma videoteca, uma quadra de esportes? Resta embriagar-se de memória, antes de mais uma morte. A narrativa é feita a partir de paráfrases de textos conhecidos da literatura, mas também de imagens pictóricas. Nele estão tanto a memória involuntária de Proust quanto a do personagem de Borges que nada esquece; as noites de Walpurgis de Goethe e Mann; a embriaguez de Baudelaire e a sonolência de Hemingway; os natais de Dickens e Tolstói; o sonho de Shakespeare e o pesadelo de Goya. Tudo através do riso e do carnavalesco.