Esta é uma curiosa obra, um dos tantos ramos históricos da primeira trilogia. Mostra através de uma perspectiva diferenciada, uma margem sombria e inevitável que enriquece ainda mais o cenário da vida. Ocorre em um continente chamado Astradia e em boa parte de suas estradas. Explora o Império Humano, Lestat, navega por florestas mágicas e desbrava criaturas poderosas. Demonstra, desmembra e estuda muitas situações que podem ser enxergadas no nosso dia-a-dia, mas por estarmos tão presos ao vício inquieto que é a rotina, deixamos passar por nossas mãos e pela janela de nossa percepção aguçada. Neste livro e em sua continuidade, a história de Ephrein Twinblade Moonblaine é contada pelas experiências que viveu. O personagem foi dominado por um espectro amorfo nomeado Ephastos que, utilizando uma espada amaldiçoada, Melliadoul, tomou controle absoluto sobre seu receptáculo e o forçou a agir diversas vezes em sua vida contra sua própria vontade. Foi manipulado, corrompido, usado e fragilizado incontáveis vezes, mas superando suas adversidades, se destacou nas obras anteriores por suas ações e sacríficios, vistos nesta literatura por um ponto completamente seu... A trajetória de seu turbulento início para seu ardiloso meio, e de seu meio para seu provável e imprevisto fim. O ponto de partida acontecesse no centro de um história cruel, soprada pelos ventos nada tênues do destino. As cortinas de um teatro maquiavélico, delicado, sútil e rico em detalhes que não se estendem mais, pois, todas as páginas do mundo seriam poucas, e se abrem em plenitude como portas escancaradas de um templo amaldiçoado.