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Momentos De Poesia

Momentos De Poesia

Sinopse

A Vida Que bela é a vida! Que bom viver! Amo a vida. Amo viver. Tudo me enleva. Tudo me atrai Eu conformo Tudo me agrada. A vida é ouro, É mais que ouro, É mais que tudo, É mais que vida. A vida é flor A desabrochar. A vida é sonho, A vida é luz; A vida é sombra Quando enfraquece. Quando esmorece, A vida é nada. Mas amo a vida, Pois vida é vida Vivida em Deus. Amo uma Lembrança Eu amo uma pequena Que um dia deu-me um fora E agora! Ora, eu amo esta pequena. Eu amo a Aurora Que não foi de vez embora Fica-me fazendo de bobo Que, embora em brigas tantas, Do pai dela sou genro E da minha mãe ela é nora. Eu amo esta pequena Que rostinho de açucena! Que tez e que cor morena! Que, levantando as antenas, Leva-me às tantas idéias. Lembro a Céia, lembro a Néia, Mas é só lembrança apenas. Agradecido Sou agradecido Pelo pão de cada dia, Pelo amor que eu possuo, Pelo amor de que sou parte, Pelo dom e pela arte De ser algo, e mais, alguém. Sou agradecido Pelo dom da criação, Pela paz, pela minha alma, Pela cor, pela paixão. E como deixar de ser, Pelo leite e pelo pão. Sou agradecido Por eu ser, tão, tão assim. Você e eu, todos nós, Tão completos, tão direitos, Tão queridos, tão sem jeitos, Amados e agradecidos. O Poetar Desumano O complexo da vida É a inexplicável vontade de errar. Todos buscam o lado errado. Brancos vão para as praias Para mais pretos parecerem; Pretos pintam-se de brancos Passando por ridículos incríveis. Mulher faz tempo veste-se de homem; O homem tem se travestido completamente. Mas tudo isso é poesia. O poetar da vida é desumano. Tudo inspira um belo poema. Poema do proibido, Poema do contraste, Poema da dúvida. Mas esse poetar da natureza, quando nada Manda-me escrever.