O livro Modernismos em modernidades incipientes discute as propostas estéticas do autor brasileiro Mário de Andrade e do autor português Almada Negreiros como respostas específicas a uma experiência de crise civilizacional. Este entendimento do seu tempo como período de viragem histórica suscitou diferentes abordagens artísticas baseadas em expectativas diversas de futuro. A análise aqui presente se propõe a situar as doutrinas e práticas estéticas agrupadas sob o conceito de modernismo em relação a conjunturas internas de cada país e a conjunturas internacionais num complexo mapa de coordenadas geopolíticas.