Esta obra surge da expansão de um necessário diálogo sobre o crescimento desordenado das cidades e suas consequências. A pressão da especulação imobiliária e a realidade segregadora são sintomas de um meio urbano cada vez mais complexo, que ganhou as atenções da ONU.
No Brasil, a agenda inclui a Política Nacional de Mobilidade Urbana, por meio da qual Administração Pública se vê compelida a gerir, normatizar e fiscalizar a prestação dos serviços de transporte público. Partindo do arcabouço histórico e normativo do transporte público coletivo de passageiros, os autores propõem um mapeamento do transporte público em São Paulo, por meio de informações colhidas junto aos órgãos públicos municipais e estaduais (SPTrans, Secretaria de Transporte Metropolitano, Emplasa, EMTU e Metrô, bem como a partir de dados do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo – SPUrbanuss.
O leitor encontra nestas páginas um panorama do transporte coletivo na cidade de São Paulo e mais: proposições de políticas públicas e uma análise do papel do Direito como instrumento de transformação.