Em uma rememoração do que viveu e aprendeu dentro da caserna, buscando fragmentos ainda possíveis na sua memória, o autor, quase um septuagenário, traz a lume lembranças de quando jovem no todo, cumprindo a lei, dedicou dez meses da sua vida no serviço militar. Naquele tempo muito ido, já tinha discernido que somos uma Pátria, mas que era quase impossível, por muitos fatores, sermos uma Nação. Os exemplos ainda continuam escancarados e cada vez mais evidenciados. Lamentavelmente, isso é uma afirmação muito forte, principalmente por vir de um amante da democracia, que acredita na ascensão social pelo trabalho e prega valores que defendem o contexto tradicional da cultura e da família, mas entende que é preciso respeitar e tratar todas as pessoas, sem distinção, como verdadeiros seres humanos, também porque, nos foi concedido o livre arbítrio. Cada um sabe de si.