Quiseram saber quem era ele, donde vinha, o que fazia, que era proprietário, tinha dito a filha. Pois era, era sim senhor, então não era, nem se queria gabar disso, que um homem não vale pelo que tem, mas por aquilo que é. Mas insistiram. Queriam saber a que ramo se dedicava. E ele lá soltou, com a humildade dos homens grandes: - Sou sócio do meu filho, temos para cima de mil cabeças de gado! Povo humilde e analfabeto, mas capaz de resistir com graça, sabedoria e humor a qualquer fatalidade. Povo natural e imprevisível como o gado. Eis a essência de Mil cabeças de gado.