Na encruzilhada, tudo se encontra: caminhos, escolhas, memórias, destinos. É ali, entre a cicatriz e a cura que uma fenda na vida pode abrir, que nasce Meu nome é encruzilhada — um livro tecido de travessias, dúvidas, reconexões e reinvenções. Anderson Câncio, psicólogo, psicodramatista, antropólogo e poeta da alma, entrega uma obra que é também rito, oferenda e espelho. Reflexões e fragmentos poéticos que entrelaçam o cotidiano com o mítico, o íntimo com o coletivo, a psicologia com a espiritualidade. A encruzilhada torna-se símbolo de múltiplas versões de si mesmo — um espaço onde escutar é sagrado e escrever, um ato de presença. Neste livro, a palavra é ponto de encontro entre o visível e o invisível, entre o que se perdeu e o que ainda pulsa. Não há respostas prontas, apenas espirais de reflexão, caminhos trilhados com quem também escolheu continuar — mesmo com cicatrizes, mesmo sem certezas. Porque há livros que dizem por onde ir. E há livros que apenas se sentam ao nosso lado. Este é um deles.