Blocos como Simpatia É Quase Amor, Barbas e Suvaco do Cristo fazem parte de um período bastante importante na história do país. É o ápice da redemocratização, ano da abertura política – época de efervescência cultural e culminação de uma série de movimentos que vinham, desde meados da década de 1970, lutando pelo fim da ditadura militar. Em Meu bloco na rua, a jornalista e produtora cultural Rita Fernandes demonstra como se deu a retomada carnavalesca na década de 1980 – acompanhando os movimentos de reabertura política – e conta por que a história da maior festa popular do mundo é também um elogio à liberdade.
Entre outros, são tratados no livro blocos, lugares e ícones que fazem parte da memória afetiva de todos aqueles que amam o Rio de Janeiro e o carnaval: Amarelinho, Bafo da Onça, Banda de Ipanema, Bar do Barbas, Bip Bip, Bloco das Carmelitas, Bloco de Segunda, Bloco do Barbas, Bloco do Funil, Bohêmios do Irajá, Cacique de Ramos, Charme da Simpatia, Circo Voador, Clube Condomínio, Clube do Samba, Coisa da Antiga, Cordão da Bola Preta, Verão da Lata, Imprensa Que Eu Gamo, Jangadeiros, Joia, Karlitos, Mandrake, Meu Bem, Volto Já!, Monobloco, Nuvem Cigana, Posto 9, Praça General Osório, Praça Tiradentes, Rock In Rio, Simpatia É Quase Amor, Suvaco do Cristo, Verão da Anistia.