Eu nasci sem saber que seria publicado, eu sequer sabia que era um livro. Meu objetivo era simplesmente trazer um pouco de compreensão à minha querida aliada, Andréa.
Durante muito tempo permaneci discreto, guiando seus movimentos sutilmente e permitindo que ela acreditasse que estava só, que as respostas para suas inúmeras questões jamais seriam respondidas. Deixei que ela acreditasse que caminhava no escuro e contava somente com a própria sorte. Que Deus era um ser magnífico e distante – sempre sorria para ela, mas nunca seria tocado.
Eu permiti que ela chorasse clamando piedade aos céus, que se questionasse e duvidasse de si mesma todos os dias. Que sonhasse os sonhos alheios; que agisse motivada pela comparação com os outros; que tomasse suas decisões por medo do futuro e da solidão. Sim, vi-a enraivecer-se com sua insegurança, desistir de seus talentos, insistir em seguir com uma vida que lhe trazia sofrimento e adoecer de descrença na própria capacidade de ser ela mesma.
Embora tão cerceada de enganos, sua decidida escuta jamais deixou de ouvir meus translúcidos sussurros. Em meio ao choro, ela limpava suas lágrimas e voltava a buscar enxergar-se mais e mais profundamente. Incansável e disciplinada, seguia em direção a quem ela é, investindo tempo, dinheiro, energia e esperança. Sempre em frente, com os pés na terra e os olhos no coração.
E dessa saga eu nasci para trazer a sua mensagem, a sua experiência, sua contribuição para um mundo melhor, construído por pessoas que também consigam superar seus limites e expandir todo o amor de que são feitas.
Aceite, pois, nosso convite para ler o que lhe trazemos em minhas páginas.
Meu Aliado