Conan Silveira, referência no MMA, lança Mestre de Você Head-coach defende planejamento e persistência como essenciais para o sucesso em qualquer área de atuação Veterano no universo de MMA, o ex-campeão, hoje head-coach, Conan Silveira acred ita que determinação, perseverança e autoconhecimento são mais relevantes na formação do atleta do que a aptidão para a prática esportiva. Radicado nos Estados Unidos desde fins dos anos 1980, treinador, cofundador e sócio da American Top Team, a mai s respeitada academia de MMA do mundo, Conan usa sua experiência profissional em "Mestre de Você" (Editora Oficina de Livros) para divulgar conceitos que podem ser aplicados em qualquer área de atuação da vida. Entremeado com recordações de sua pr ópria trajetória a partir da decisão de viver nos Estados Unidos para se aperfeiçoar na prática esportiva, além de diversos exemplos de figuras emblemáticas de outros setores, como Steve Wozniak, Ronald Wayne e Steve Jobs, os criadores da Apple, ou B ill Gates e Paul Allen, fundadores da Microsoft. Conan lembra que as empresas, lançadas em meados dos anos 1970, demoraram cerca de quinze anos para se tornar ferramentas indispensáveis da vida contemporânea. E, se alcançaram tal patamar, havia esc olhas conscientes e realistas do potencial quanto ao mercado em que se inseriram, diz o autor. Autoconhecimento evita a auto-sabotagem de tantos que não se consideram suficientemente talentosos para prosperar. Conhecer a própria fragilidade é um instrumento para fortalecer a determinação e atingir objetivos de sucesso. "O pré-requisito para se estar nessa jornada é ter o entendimento de que sacrifícios e obstáculos são partes essenciais da normalidade do processo de vencer", garante Conan, na introdução de seu livro. A mudança para outro país não lhe trouxe facilidades imediatas, ao contrário. O primeiro emprego de Conan em solo norte-americano foi como lavador de pratos em um hotel, por até 17 horas diárias, um contraste com o confort o da casa da mãe, na Zona Sul carioca, "com comida, carinho, sem necessidades de passar qualquer tipo de perrengue. Será que vale a pena? Será que faz sentido? Sim. Por mais que eu tenha encontrado os mais insanos obstáculos, e trabalhado, como uma espécie de escravo para ter um mínimo de comida e habitação, não só fez sentido como eu tive um prazer imenso em fazer todas essas coisas", afirma.