O livro que você, leitor, tem em mãos é uma demonstração da sensibilidade de um homem chegado à casa dos sessenta anos, que põe em destaque a sua infância, fazendo um balanço da vida que lhe foi dada pelo Criador.
É com essa espécie de sensibilidade que o livro do Fernando foi elaborado. O olhar do menino de oito anos que se abre à paixão do futebol, que se apaixona pela natureza ainda virgem das cidades do interior em que vive com os pais, vai-se expandindo e se abrindo à vida – à música, à dança, ao autoaprendizado como motorista não autorizado do velho Jeep do pai –; e daí, até as peraltices normais de uma criança nos anos 60 do século XX no interior do Brasil.