Não posso negar ao meu possível leitor que este livro, em seu título, tem influência clara do livro de Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás-Cubas. Há, porém, diferenças significativas. Machado de Assis não era espírita e nem mesmo crente nas religiões tradicionais. O meu livro, contudo, é o contrário, já que o que ele pretende é mostrar a frustração de uma pessoa descrente na imortalidade da alma que se vê frente a tudo aquilo em que ele desacreditava. O romance se desenvolve em duas sequências ou níveis: a primeira parte que trata da vida do personagem e a segunda parte que se refere ao que lhe acontece depois da morte. Confesso que gostei de ter escrito o livro. E espero que o leitor goste de lê-lo.