Quando abri a "Caixa Preta" abandonada no arquivo morto do maleiro soprou um ar bolorento. Desenterrei papéis e mais papeizinhos deteriorados, desbotados, carcomidos, muitos deles agora ilegíveis.
Estas anotações exumadas desnudam pequenos contos, novelinhas, narrativas, crônicas, poemas e não sei mais o quê - tudo o que foi redigido nas últimas quatro décadas.
O que fazer então com toda esta papelada? Fiz um livro, onde se embaralham memórias e sensações, imaginação e alucinação, e se confunde realidade e ficção - tudo talvez psicografado pelo meu inconsciente, habitado por muitos "eus".
Convido a embarcarem comigo nessa viagem!