A narrativa de Cibele Lucas de Faria oferece contribuições para a reflexão sobre o papel do corpo das crianças e do professor na educação da infância. As memórias entrecruzam o individual e o coletivo, pois foram tecidas com base no substrato produzido em instâncias sociais como a família, a escola, a cidade e o ambiente profissional, e permeadas pela subjetividade. A vida dessa professora é, antes de tudo, um estímulo para que o corpo dos alunos deixe de ser tratado como território de dominação e um convite para que o corpo do professor possa reviver sua própria história.