A narrativa em forma de crônicas abrange o período de 1932, no despontar da infância do autor, nas crendices do povo e da maneira de tratar suas mazelas; dos episódios mais marcantes, relativos à Segunda Guerra Mundial e à entrada do Brasil contra as potências do Eixo, devido ao afundamento de navios, de bandeira nacional, nas costas do Brasil e os reflexos desse ato extremo na população até a vitória final. Assim, cumpro meu desejo de abrir uma janela para que meus filhos e netos possam nela, se debruçar, e avaliarem quanto o mundo evoluiu, ao comparar minha infância, sem os recursos da parafernália eletrônica hodierna, sem televisão, sem computador, sem telefone portátil e demais facilidades, que não eram assim tão necessárias, ao levarmos uma vida simples e mais segura em que as crianças podiam brincar na rua, sem risco de atropelamento ou sequestro. Mas, a narrativa prossegue até 2021, abrangendo oitenta e nove anos da idade, deste que lhes escreve, e quanto o mundo mudou, nesse período tão longo de minha história, que é também a história de nossa família. É o caso de se perguntar: Valeu a pena o progresso, ou tratase apenas de saudosismo, que acomete à maioria dos idosos, ao olhar para meu passado e perceber que tive uma infância feliz. O AUTOR