Em Memória seletiva, Andreza Aruska de Souza Santos olha para o Brasil no final do ciclo de crescimento econômico patrocinado pela exportação de commodities (2002-2013). O prisma da autora são locais onde estas matérias exportadas são produzidas. Enquanto há o ganho de prosperidade nacional com a extração de minérios, há também um ciclo de despejos de moradores, desastres ambientais e poluição. Quando riqueza e pobreza, empresa e desemprego e mineração e exclusão convivem lado a lado por séculos, o resultado é um conflito que é narrado pela autora na história tangível e intangível da cidade de Ouro Preto e em suas esferas de participação política.