Com uma linguagem que transita entre o poético e o
cortante da lâmina, Fabíola Simões esculpe uma trama que faz os joelhos vacilarem em alguns momentos; em outros, nos envolve e nos oferece um refresco.
A história desse livro começou há muito tempo. Para ser exata, há 40 anos. Quem começa narrando os acontecimentos é Eulália, menina de 12 anos que pensava estar vivendo um rascunho, um ensaio para o que seria a vida real, aquela que ela imaginava estar muito distante, num lugar chamado Futuro. Eulália não tinha a mínima ideia, mas a vida real ― com sua Solidão, Abandono, Porões e Mistérios ― já se desenrolava bem na sua frente, e seria o alicerce para todas as experiências vindouras.
O olhar carregado de leveza, a facilidade com que transformava a realidade em aventura e os questionamentos inocentes frente à Vida e à Morte camuflam as angústias vividas naquele período. Se tivesse vocabulário, talvez nomeasse sua Solidão. Se colecionasse argumentos, talvez assumisse seus Medos.
A jornada de Eulália rumo ao amadurecimento é um convite a visitarmos nosso passado e a ressignificá-lo com aceitação e perdão.
Um livro que nos inspira a acolhermos as crianças feridas que nos habitam e darmos um novo lar para elas.
Um presente literário para todas as almas que já enfrentaram momentos difíceis, para os corações que sentiram falta do toque humano, e uma lembrança de que é a esperança quem nos conduz de volta ao amor.
O olhar carregado de leveza, a facilidade com que transformava a realidade em aventura e os questionamentos inocentes frente à Vida e à Morte camuflam as angústias vividas naquele período. Se tivesse vocabulário, talvez nomeasse sua Solidão. Se colecionasse argumentos, talvez assumisse seus Medos.
A jornada de Eulália rumo ao amadurecimento é um convite a visitarmos nosso passado e a ressignificá-lo com aceitação e perdão.
Um livro que nos inspira a acolhermos as crianças feridas que nos habitam e darmos um novo lar para elas.
Um presente literário para todas as almas que já enfrentaram momentos difíceis, para os corações que sentiram falta do toque humano, e uma lembrança de que é a esperança quem nos conduz de volta ao amor.