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Melhores poemas Walmir Ayala

Melhores poemas Walmir Ayala

Sinopse

Walmir Ayala é dono de uma poesia inquieta, sempre buscando a si mesmo, arrebatado e triste, soberbo e humilde, na treva de uma luz espessa um salto da história para a consciência. O centauro iluminando suas contradições. Sua obra é dispersa e sua poesia é ambígua, como a entrega de um corpo santo ao mais cruel erotismo."E já que de livros te agradas, saúda, a musa de Walmir Ayala, cuja Antologia poética aí está, restaurando a poesia como vibração do ser e como sábio espetáculo de palavras que buscam fatalizadamente (e acham) seu ritmo e organização encatantória. Que diferença dos gelados e vazios exercícios formalistas, amparados em muletas de teoria e vã guarda, quer escapistas, quer pretensamente participantes." Carlos Drummond de Andrade"O lado angelical - anunciador - de Walmir Ayala protegeu-o dos dois equívocos: primeiro, ele fez literatura porque vive e vive para fazer literatura poética, já que a sua, nele, predominância é a visão poética; segundo, ele cria uma poesia, pratica a poesia e - se bem atento à teórica da poesia e à prática da teoria poética - não se sente compelido senão a ser fiel à sua visão poética, deixando as outras aos outros - sem sub nem superestimação." Antônio Houaiss

Autor

Walmir Ayala nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 4 de janeiro de 1933, e faleceu no Rio de Janeiro em 28 de agosto de 1991. Em 1955 publicou seu primeiro livro, Face Dispersa (poesia). Em 1956 transferiu sua residência para o Rio de Janeiro. Dedicou-se a vários gêneros literários: poesia, conto, romance, teatro, literatura infantil, diário íntimo, crônica, crítica (de artes plásticas, literatura e teatro). Dedicou-se também, intensamente, ao jornalismo: de 1962 a 1968 assinou no Jornal do Brasil uma coluna de literatura infantil. Nesse mesmo jornal, de 1968 a 1974, foi titular de uma coluna de crítica de arte; nessa atividade participou de vários júris nacionais e internacionais. Colaborou ainda com os jornais Folha de S.Paulo, Correio da Manhã, Jornal do Commercio, Última Hora, O Dia etc., e diversas revistas nacionais e internacionais. Em missão cultural do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, viajou pela Itália, Chile e Paraguai. Visitou ainda a Inglaterra, os Estados Unidos e a Alemanha a convite dos governos dos respectivos países. Esteve presente, como representante do Brasil, nas bienais internacionais de Veneza e de Paris.Visitou o Japão em missão cultural da Fundação Mokiti Okada. Foi redator e produtor da Rádio MEC e assessor cultural do Instituto Nacional do Livro. Coordenou os dois últimos volumes do Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos (INL/MEC, 1977/1980) e assessorou o Departamento de Documentação e Divulgação do MEC. Tem livros publicados em Portugal, Espanha e Argentina, e poemas, contos e ensaios traduzidos para o inglês, espanhol, francês, italiano e alemão.Autor de mais de uma centena de livros, conquistou vários prêmios nacionais de poesia, ficção e literatura infantil. No Carnaval de 1987, foi homenageado pela escola de samba Portela, do Rio de Janeiro, que desfilou com o samba-enredo inspirado em seu livro A Pomba da Paz. Autor do Dicionário de Pintores Brasileiros (1986, segunda edição revista e ampliada, 1997), foi também tradutor de Fernando de Rojas, Rosa Chacel, Cervantes, Rafael Alberti, Garcia Lorca, Casona, José Hernandez e Jorge Luis Borges. Seu acervo inclui diversos livros ainda inéditos. Pela Global Editora tem publicado Melhores Contos Walmir Ayala, com seleção e prefácio de Maria da Glória Bordini; Melhores Poemas Walmir Ayala, com seleção e prefácio de Marco Lucchesi; e O Burrinho e a Água.