Lindolf Bell nasceu em Timbó, Santa Catarina, em 1938, e faleceu em 10 de dezembro de 1998, em Blumenau. Transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1957, iniciando o curso, que não concluiu, de Ciências Sociais na UFRJ. Em 1962, publicou Os Póstumos e as Profecias, e fixou residência em São Paulo. Cursou dramaturgia na Escola de Arte Dramática, participou do movimento literário Tendências Contemporâneas (1962) e integrou o grupo de novos poetas (1963), colocando poemas-murais na Biblioteca Mário de Andrade. Em 1963 recebeu o Prêmio Governador do Estado e em 1964 fundou o movimento Catequese Poética. Publicou, nesse período, Os Ciclos (1964), Convocação (1965), Curta Primavera (1966), A Tarefa (1966) e Antologia Poética (1967). Em 1968 foi bolsista no International Writing Program, da Universidade de Iowa (Estados Unidos). Em 1971 publicou As annamárias, participou do Congresso de Poesia Brasileira, em Fortaleza (CE), e em 1972, da Pré-Bienal de São Paulo, com poemas-objetos. Foi contratado em 1973 para lecionar História da Arte na Fundação Universidade Regional de Blumenau, criando nessa cidade, em 1981, a Praça do Poema. Publicou também Incorporação (1974), As Vivências Elementares (1980), O Código das Águas (1984, ano em que ganhou o prêmio de poesia pela Associação de Críticos de Arte de São Paulo), Setenário (1985), Pré- textos para um Fio de Esperança (1994) e Réquiem (1994). Pela Global Editora tem publicadas as obras O Código das Águas e Melhores Poemas Lindolf Bell (seleção e prefácio de Péricles Prade).