Henrique Maximiano Coelho Neto nasceu em 21 de fevereiro de 1864, em Caxias, no Maranhão. Em 1870, muda-se com a família para o Rio de Janeiro e, em 1872, publica o poema "No Deserto", um protesto contra a escravidão, no Jornal do Comércio. Mesmo apaixonado pelas letras, ingressa na faculdade de medicina, curso que substitui pela faculdade de direito. Torna-se colaborador da Gazeta da Tarde e de vários jornais cariocas. Ao lado de Olavo Bilac, dedica-se à campanha abolicionista. Foi secretário do governo do estado do Rio de Janeiro, diretor dos Negócios do Estado, da Justiça e Legislação do mesmo estado. Posteriormente, assume a cadeira de História das Artes, na Escola Nacional de Belas-Artes. Escreve para vários jornais e publica seus primeiros livros, como Rapsódias, em 1891, e Miragem. Este, bem recebido pela crítica, o torna um dos autores mais vendidos do país. Em 1899, é nomeado secretário da Comissão Central do Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil. Em 1909, elege-se deputado federal pelo Maranhão, cargo que ocupa em três legislaturas sucessivas, e efetivado como professor de Literatura do Ginásio Nacional. Em 1906 publica Turbilhão. Em 1910, é nomeado diretor da Escola Dramática Municipal (atual escola de teatro Martins Pena) e titular da cadeira de História do Teatro e Literatura Dramática. Em 1928, é eleito Príncipe dos Prosadores brasileiros. Em 1933, a Academia Brasileira de Letras lança sua candidatura ao Prêmio Nobel. Morre em 28 de novembro de 1934. Pela Global Editora, tem publicada a obra Melhores Crônicas Coelho Neto, com seleção e prefácio de Ubiratan Machado.