As Meditações de Marco Aurélio eram uma leitura muito na moda há duas gerações. Marco Aurélio foi o último dos cinco bons imperadores , adquiriu a reputação de rei-filósofo ainda em vida, e o título permaneceria após seu desaparecimento. Cristãos como Justino Mártir, Atenágoras de Atenas e Eusébio também lhe deram o título. Para os historiadores antigos, notadamente Dião Cássio e Herodiano, o reinado de Marco Aurélio teria sido o último momento de uma Roma feliz, cuja harmonia foi quebrada com a subida de Cômodo ao poder. Segundo Joshua Mark, foi aclamado como o mais nobre de todos os homens que, por pura inteligência e força de caráter, valorizaram e alcançaram o bem pelo bem em si e não por qualquer recompensa (Grant, 139). Seu reinado foi caracterizado pela devoção ao seu povo e isso, bem como seu trabalho filosófico duradouro, Meditações, atesta a verdade do louvor de Grant. O acadêmico Michael Grant, entretanto, dificilmente é o primeiro a expressar tais sentimentos. Aurélio foi altamente respeitado em sua vida e é referido como o filósofo por fontes antigas posteriores, como Dião Cássio e o autor (ou autores) da História Augusta .