O homem, ao se deparar com o problema, o aceita, procurando conhecê-lo e com isso se conscientiza, ou o rejeita, deixando de pensar nele. Se o aceita, percebe a realidade de forma como ela é, assumindo a responsabilidade e tendo a possibilidade de escolha: do conserto ou descarte do erro, manter o acerto e desenvolver novas competências, procurando o bem e tornando-o livre. Se o rejeita, esconde a realidade deixando de pensar no problema, projetando no outro o seu erro, caindo na imaginação fantasiosa, procrastinando suas decisões, não assumindo a responsabilidade, ou a tomará descartando o que é certo, mantendo o que é errado e alimentando o mal e mantendo-o aprisionado a ele, esse é o seu livre-arbítrio. Conhecendo esses comportamentos, criamos uma matriz capaz de identificar suas verdadeiras necessidades e capacidade biológicas (objetivas) e razões intelectuais (subjetivas) para empreender, evitando que aquelas pessoas sem condições de empreender possam tomar a decisão errada, dando-lhe a oportunidade de melhorar os pontos com deficiência e desenvolver seus potenciais antes mesmo de empreender. A arrogância é que provoca a rejeição, e esse é o nosso mais nocivo sentimento; a humildade é que nos faz aceitar, sendo esse o mais nobre dos sentimentos. Os dois são formados pela ausência ou pela presença do amor em nossas vidas. No sistema hierárquico, a liderança, suas competências (habilidades), necessidades (sentimentos), condições e compreensão são avaliadas frequentemente, pois nos tempos atuais estamos em constantes mudanças tecnológicas e comportamentais, precisando, assim, ter uma capacidade de adaptação muito elevada, descartando o que não serve mais, mantendo o que serve e agregando o novo, caso contrário, caímos na intolerância e nos prejudicamos.