Maternidades destituídas nasceu de muitas inquietações, anseios e dúvidas sobre o nosso caminhar em uma sociedade que, em um mundo ideal, deveria trilhar rumo a construção de um modo de viver mais igualitário, de valorização humana e de respeito às subjetividades de cada ser. Mas, também, nasceu de uma infeliz constatação: nem todas as mulheres podem exercer a maternidade da mesma maneira.
Ao decorrer desta leitura você será convidado(a) a se debruçar sobre um olhar comprometido com os direitos das mulheres e pela justiça social. Com perspectivas feministas, interseccionais e antirracistas, essa obra busca contextualizar o que venha a ser entendido como gênero e sexo e desmistifica a ideia de estereótipos como "coisa de menino" e "coisa de menina".A escrita também dialoga com os direitos das crianças e como o Poder Judiciário pode cometer injustiças, como é exemplificado pelo estudo de um caso prático.
Maternidades destituídas foi escrito na esperança de que muitas pautas tratadas possam fazer parte de um mundo mais consciente acerca das inúmeras desigualdades e abismos, que doem profundamente na alma das autoras.