Em um formato menos analítico e mais popular de comunicação busquei utilizar como gênero o "romance" de literatura "temperado" levemente com a filosofia customizada na mitologia grega, almejando inspirar leitores mantendo também como base o ordenamento jurídico brasileiro regido pela lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010 que rege as diretrizes sobre a síndrome da alienação parental. Com o método literário aplicado nesta obra procurei não apenas alertar o cidadão em geral sobre os elementos que compõem esta síndrome, mas também busquei criar um guia prático para o aspirante no assunto dentro do direito como estudo, permitindo a ambos compreender os fundamentos básicos desta lei, suas consequências enquanto síndrome e também sua aplicação. A Síndrome de Alienação Parental (abreviada como SAP) é um termo criado por Richard A. Gardner no início de 1980 para fazer referência ao que ele descreveu como um distúrbio no qual uma criança. Que por sua vez realizada numa base contínua, cria um sentimento de repúdio a um dos pais sem motivo legítimo que o justifique. E isso se dá com uma combinação de fatores, incluindo a doutrinação pelo outro progenitor quase exclusivamente como parte de uma disputa da custódia da criança. Gardner introduziu o termo em um documento de 1985, descrevendo um conjunto de sintomas que tinha observado durante o início de 1980. Por fim, em que pese ser um problema que aflige grande parte das pessoas, tendo em vista o objetivo didático puro e simples, esta obra se trata de uma história fictícia, portanto, coincidências com fatos reais são mera casualidade.