Com um cuidadoso estabelecimento de texto, esta edição reúne as liras reconhecidas e publicadas, além da produção apócrifa, de um dos autores mais marcantes do arcadismo brasileiro.
Leitura obrigatória dos vestibulares da UFPR, UFLA e Fuvest.
Marília de Dirceu reúne grande parte da poesia lírica de Tomás Antônio Gonzaga, personagem histórico associado à Inconfidência Mineira e condenado à prisão — apesar de seu crime nunca ter sido efetivamente provado, foi exilado em Moçambique até o fim da vida.
Na primeira parte das liras, Gonzaga personifica o sentimento amoroso em Marília, foco romântico de Dirceu, aludindo à natureza idealizada e à durabilidade da arte frente ao efêmero da vida. Já na segunda, as aflições do cárcere ecoam nos versos a partir de temáticas que sugerem melancolia e a constante saudade da amada.
Publicado pela primeira vez em 1792, o conjunto possuiu muitas versões e aparece nesta edição com dedicado estabelecimento de texto. Exemplar obra poética do arcadismo brasileiro, Marília de Dirceu é uma das mais belas odes ao amor.
Com estabelecimento de texto de Heidi Stecker.